O ÍCONE
Há um ano comemorámos a Revolução dos Cravos com uma longa passadeira
("32 cravos vermelhos + 1 cravo a ganhar cor..."), seguida de algumas memórias
daquele dia histórico, o 25 de Abril de 1974. Hoje, comemoramos de novo a data
e a dimensão universal do cravo vermelho.
Passados 33 anos, será que já sabemos lidar com este ícone?
[R]
1974
Comemorações da Revolução dos Cravos . Ultraperiférico
2007
Outras comemorações
(em actualização, levantamento do estado das comemorações na blogosfera, incluindo
algumas anti-comemorações)
Abencerragem > O 25 de Abril que me interessa
Abril e Revolução (> Galiza) > 25 de Abril
Aldina Duarte Blog > Liberdade
Almocreve das Petas > ... a palavra ... /III República - 33 anos depois do 25 de Abril
Amigo do Povo, O > 25 de Abril
Ante & Post > A esta hora, há 33 anos
Apocalipse do Porco (> Galiza) > Tan preto, tan lonxe
Arrastão > Youtube sempre, fascismo nunca mais
Auto-retrato > 25 de Abril
Avatares de Um Desejo > Bom dia
Avesso do Avesso > Salazar e as eleições
Bicho Carpinteiro > No quartel do Carmo
Blasfémias > Pela separação entre a Igreja laica e o Estado
Blografias com Luz > 25 de Abril de 2007
Calidonia (> Galiza) > 25 de Abril: 100 cartazes
Cibertúlia > À Liberdade, que é sempre pouca
Cidade das Mulheres, A > The Queen Save God
Cocanha > O postal do ano no poeminha do dia
Com Destino (> Angola) > Liberdade
Coroas de Pinho > Trinta e três anos
Da Literatura > O último discurso?
Daedalus > Somos livres: tradição
Daqui de Lisboa > 25 de Abril
Depois da Fronteira (> Galiza) > Já choveu muito, mas a estrada está seca (25 de Abril)
Desenhar com Luz > Sempre
Desmancha-Prazeres > Eu sei que já é tarde, mas mesmo assim...
Devaneios Desintéricos > Vinte e Cinco de Abril
Diário de um Sociólogo (> Moçambique) > Grândula, vila morena > 25 de Abril de 1974
Dias com Árvores > 3 x 10 + 3
Dias Estranhos (> Galiza) > Sinais de cambio
Dias Felizes > s/título
Divas & Contrabaixos > 1974
Dolo Eventual > 25 de Abril, sempre!
Espelhos Velados > 1970 (retrato)
Gotas d'Água > 25 de Abril - Livre
Grande Loja do Queijo Limiano > Quarta-feira, Abril 25, e dias seguintes
Há Vida em Markl > 25
Ideias de Moçambique (> Moçambique) > 25 de Abril 1994
Incomunidade > E se amanhã fosse 25 de Abril?
Insónia > 25 de Abril > e outros posts
Instante Fatal > 25 de Abril, a fotografia saíu à rua > O espírito do 25 de Abril
Irmão Lúcia > Espaço pub em registo melancólico > Refrescar a memória
Legendas & Etcaetera > Do 25 de Abril > e outros posts
Malambas (>Angola) > ... foi há 33 anos. Lembras-te
Modesto Web (> Galiza) > Contra a corrente
Natureza do Mal, A > Este foi o dia
Nós Media (> C. Verde) > Antes do 25 de Abril, como viviam os presos do Tarrafal?
Passado/Presente > Censura antes de Abril > Os jornais e o 25 de Abril (...)
Peão > Uma fotografia do 25 de Abril > e outros posts
Pimenta Negra > 25 de Abril Sempre, Fascismo nunca mais > e outros posts
Plan(o)alto > s/título
Poesia Distribuída na Rua > Ana Haterly - Revolução (excerto) > Mário Cezariny
Sob(re) a Pálpebra da Página > Cravos de Abril/Les Oeillets d'Avril
Sound + Vision > O dia seguinte
Suburbano > 25 de Abril (na internet) > e outros posts
Tempos Que Correm, Os > Uma no cravo, nenhuma na ferradura
Terceira Noite, A > 24, 25, 26
There´s only 1 Alice > 25 Abril Sempre
Tugir > Salgueiro Maia > e outros posts
Vermelho e o Negro, O > Novembro em Abril
Viajador > O princípio da desonestidade
Vida Involuntária > A mais longa ditadura da história da Europa
Welcome to Elsinore > Cantar com voz determinada > A liberdade está a passar por aqui
Xatoo > Fazendo orelhas moucas ao folclore retórico, de facto não resta nada (...)
Zone 41 > Hoje a senha da revolução iria ser postada num blog?
[R]
Há um ano comemorámos a Revolução dos Cravos com uma longa passadeira
("32 cravos vermelhos + 1 cravo a ganhar cor..."), seguida de algumas memórias
daquele dia histórico, o 25 de Abril de 1974. Hoje, comemoramos de novo a data
e a dimensão universal do cravo vermelho.
Passados 33 anos, será que já sabemos lidar com este ícone?
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1974
Comemorações da Revolução dos Cravos . Ultraperiférico
2007
Outras comemorações
(em actualização, levantamento do estado das comemorações na blogosfera, incluindo
algumas anti-comemorações)
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Abril e Revolução (> Galiza) > 25 de Abril
Aldina Duarte Blog > Liberdade
Almocreve das Petas > ... a palavra ... /III República - 33 anos depois do 25 de Abril
Amigo do Povo, O > 25 de Abril
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Cibertúlia > À Liberdade, que é sempre pouca
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Coroas de Pinho > Trinta e três anos
Da Literatura > O último discurso?
Daedalus > Somos livres: tradição
Daqui de Lisboa > 25 de Abril
Depois da Fronteira (> Galiza) > Já choveu muito, mas a estrada está seca (25 de Abril)
Desenhar com Luz > Sempre
Desmancha-Prazeres > Eu sei que já é tarde, mas mesmo assim...
Devaneios Desintéricos > Vinte e Cinco de Abril
Diário de um Sociólogo (> Moçambique) > Grândula, vila morena > 25 de Abril de 1974
Dias com Árvores > 3 x 10 + 3
Dias Estranhos (> Galiza) > Sinais de cambio
Dias Felizes > s/título
Divas & Contrabaixos > 1974
Dolo Eventual > 25 de Abril, sempre!
Espelhos Velados > 1970 (retrato)
Gotas d'Água > 25 de Abril - Livre
Grande Loja do Queijo Limiano > Quarta-feira, Abril 25, e dias seguintes
Há Vida em Markl > 25
Ideias de Moçambique (> Moçambique) > 25 de Abril 1994
Incomunidade > E se amanhã fosse 25 de Abril?
Insónia > 25 de Abril > e outros posts
Instante Fatal > 25 de Abril, a fotografia saíu à rua > O espírito do 25 de Abril
Irmão Lúcia > Espaço pub em registo melancólico > Refrescar a memória
Legendas & Etcaetera > Do 25 de Abril > e outros posts
Malambas (>Angola) > ... foi há 33 anos. Lembras-te
Modesto Web (> Galiza) > Contra a corrente
Natureza do Mal, A > Este foi o dia
Nós Media (> C. Verde) > Antes do 25 de Abril, como viviam os presos do Tarrafal?
Passado/Presente > Censura antes de Abril > Os jornais e o 25 de Abril (...)
Peão > Uma fotografia do 25 de Abril > e outros posts
Pimenta Negra > 25 de Abril Sempre, Fascismo nunca mais > e outros posts
Plan(o)alto > s/título
Poesia Distribuída na Rua > Ana Haterly - Revolução (excerto) > Mário Cezariny
Sob(re) a Pálpebra da Página > Cravos de Abril/Les Oeillets d'Avril
Sound + Vision > O dia seguinte
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Tempos Que Correm, Os > Uma no cravo, nenhuma na ferradura
Terceira Noite, A > 24, 25, 26
There´s only 1 Alice > 25 Abril Sempre
Tugir > Salgueiro Maia > e outros posts
Vermelho e o Negro, O > Novembro em Abril
Viajador > O princípio da desonestidade
Vida Involuntária > A mais longa ditadura da história da Europa
Welcome to Elsinore > Cantar com voz determinada > A liberdade está a passar por aqui
Xatoo > Fazendo orelhas moucas ao folclore retórico, de facto não resta nada (...)
Zone 41 > Hoje a senha da revolução iria ser postada num blog?
[R]
Etiquetas: 25 de Abril
10 Comentários:
O "nosso" presidente decidiu dedicar o seu discurso do 25 de Abril aos jovens.
Entre outras coisas, defendeu que se deveria pensar estas comemorações abertas à juventude, ao invés de fechadas na Assembleia da República. Esqueceu porventura que essa também é a sua responsabilidade.
Já o largo de Camões em Lisboa, está coberto de verde, a calçada portuguesa foi "revolucionada" pelo sintético da relva. Também destas coisas se faz a revolução de plástico... para os jovens.
Mister:
A relva do Largo de Camões, felizmente não é de plástico. É relva mesmo, um belo tapete de relva onde ao princípio da tarde ouvi (com arrepios) um coral alentejano. E os cravos brilham sobre esta "instalação" verde.
(quem diria, que esta câmara do Carmona consigue ter uma ideia que se aproveite?)
> Roteia
Roteia,
Segundo o jornal Público a iniciativa não é de facto da Câmara, transcrevo parte do artigo - "Onde mora a revolução hoje? A pergunta é lançada pelo "Centro em Movimento" (c.e.m), uma associação cultural de Lisboa, que propõe uma morada provisória: entre hoje, 25 de Abril, e o dia 1 de Maio, ela estará no Largo Camões, no centro da capital. Uma estranha "revolução" com chão de relva sintética..."
Mister
Estou sempre onde estão os cravos, o povo que se arrepia ao ouvir Abril... Alegria que ninguém nos pode tirar. Em nome do futuro.
Abraços.
Talvez já haja repetição suficiente para se inscrever como icone da revolução de 1974, mas eu já não comemoro efemérides não familiares.
Bettips:
Há cravos do passado, sim, que arrepiam através da memória daquele dia. Mas faltam cravos ao futuro.
> Roteia
Mário:
Também não comemoro efemérides, comemoro o significado daquele dia e a grandeza do ícone. Comemorarei, sempre, o fim de um regime terrível, ainda que o que se lhe seguiu esteja longe do desejado talvez mesmo por ter sucedido à mais longa ditadura da História.
O cravo tornou-se um ícone desde o primeiro momento, desde a hora em que os soldados repetidamente o colocaram no cano das espingardas. Não foi a sua repetição posterior que o tornou o ícone que é hoje. Creio aliás que, tal como outros ícones nacionais, tem sido desprezado e maltratado, porque insuficientemente recriado.
As imagens desse tempo correram mundo, toda a gente percebeu logo que se estava perante um facto novo, que as flores se substituiram pela primeira vez na história às cores sangrentas de outras revoluções. Por isso comemoro também a dimensão poética de um acontecimento.
E afinal, para que serve um ícone senão como exemplo?
Criação e recriação, proponho a recriação de José Afonso:
http://vimeo.com/177932/l:transcoded_email
Obrigado, pela parte que me toca.
Obrigado pela compilação dos posts!
Viva Portugal!!!
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