[citação 34]
AMO DEVAGAR OS AMIGOS
Poesia > Herberto Helder (n.1930)
> in Poesia Toda, Assírio & Alvim, 1996
Pintura > Piet Mondrian (1872-1944), Holanda/EUA
> Lozenge Composition with Yellow, Black, Blue, Red and Grey, 1921,
col. The Art Institute of Chicago, EUA
[P]
AMO DEVAGAR OS AMIGOS
“Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos
de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
-Temos um talento doloroso e obscuro.
Construímos um lugar de silêncio.
De paixão.”
Poesia > Herberto Helder (n.1930)
> in Poesia Toda, Assírio & Alvim, 1996
Pintura > Piet Mondrian (1872-1944), Holanda/EUA
> Lozenge Composition with Yellow, Black, Blue, Red and Grey, 1921,
col. The Art Institute of Chicago, EUA
[P]
2 Comentários:
Una poesía para un amigo:
En campos de silencio
las estrellas que caen
siempre germinan.
Todo nos reconoce.
Todo inclina su gesto generoso
hacia donde la vida
nos cubre y nos concreta.
Hay un cuenco de asombro
en el umbral
de los que saben esperar milagros,
susurra una verdad.
Hay música, también,
bajo las cuerdas.
Vanesa Pérez Sauquillo
Porque o acaso talvez não exista, só vi este belo poema hoje, neste inesquecível dia 25 de Junho de 2009, e a partir de hoje, como ambos sabemos, é outro tempo das nossas vidas. Felizmente, Vanesa Pérez Sauquillo, de uma maneira, e Herberto Helder, de outra, escreveram as palavras que definem os nossos sentimentos.
Neste outro tempo das nossas vidas, permanecerá o que o tempo e as vicissitudes não poderão mudar. É por isso que a amizade não se perde nem se altera, quando é consistente.
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