[PF#12] Tratado.
Enquanto o Ultraperiférico não avança com a prometida renovação, parece-me
que o melhor é entreter o blogue com efemérides. De modo que não resisto a
comentar o acontecimento do dia, a cerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa.
Estava tudo muito bonito, sim senhor, não há dúvida que houve cuidado. Excepto,
naturalmente, Dulce Pontes. Numa cerimónia deste teor não pode submeter-se
a assistência ao triste espectáculo de quem se apresenta em palco vestida e
penteada com esfregonas do minipreço, que se mexe e remexe como se fosse uma
contorcionista e, muito mais grave ainda, com uma incapacidade irremediável para
entender que a arte de cantar não tem nada a ver com gargarejos e piruetas vocais
até ao limite do suportável pelo ouvido humano.
Sinceramente, Portugal já não pode permitir-se passar por vergonhas destas. Há
por aí tantas cantoras com vozes bonitas e com a imprescindível noção estética do
que é uma presença em palco.
Teria sido tão simples. E estava tudo a correr tão bem...
[PF]
Etiquetas: [Personagem de Fricção], canto
10 Comentários:
Muito elucidativo o boneco que ilustra este post de PF...Está até muito parecido!
Acho que a intenção era parecer bué moderna, tás a ver?
Tenho pena de vos! Nao è nada parecido o boneco nem nada do que dizeres aqui. Tenho pena que tanta gente ignorante permite.se escreber e comentar. E' que nao chegais a perceber a arte, nem nada. A Dulce Pontes è grande embaixadora da humanidade, da musica , da arte no mundo. Tu nao chegas ni fora da tua casa.
Cuando o vais a perceber, como sempre, serà tarde. meditar gente! meditar!
Eu cá acho que deviam ter sido os Irmãos Catitas já bem regados!
olha agora temos um/a anonimo/a Pat a mandar-nos meditar... e não chegamos nem fora da nossa casa. Ui, isto foi um insulto daqueles... e não percebemos nada, nadinha, pobres de nós!
ohhhh gente da nossa terrrrraaaaaaaaaaa... agora que eu percebi......aiiiiii.... esta tristeza que tragoooooo....
tesoro, a anonima/o es tu, eu puse o meo nome. Te presentas tu sozinha/o. muito educada/o !!!!
Bala,
Eu acho que a intenção da visada não era só parecer bué moderna tazaver. Suspeito que a intenção era sobretudo parecer étnica, causar impacto com um toque de pesquisa etnográfica. Pouco importa, não é?
Rathercynical,
a sugestão parece-me... rathercynical!!!
Há que manter a coerência, sempre, estimadíssima personagem :)
Sim, Bala, mas a questão não é bem essa: quem se lembrou da Dulce-boé-moderna, ou da Dulce-world-music, cometeu um lamentável erro de casting.
É munto globalizante. Imagem de modernidade levada ao extremo.
É preciso mostrar a crista da onda. Embora achasse castiço o quim-das barreiras-que-já-não-há. Mais de acordo com a pinga portuguesa.
Eu cá corria os vendilhões do templo e prontos! Ou não havia salas no CCB? Ou não foi para isso que o pensaram? Ou é preciso outro?
Bolas... que somos tão bons a receber!!!
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