[citação 28]
SER-UNS-COM-OS-OUTROS
Citação > Martin Heidegger (1889-1976), Alemanha
> in "O conceito de Tempo" (conferência de Marburgo, 1924), ed. Fim de Século,
Lisboa, 2003.
[P]
Pintura > Hans Arp (1887-1966), Alemanha/França
> Sem Título (Abstracção), 1926, Museu Colecção Berardo.
[R]
SER-UNS-COM-OS-OUTROS
“ Ser-uns-com-os-outros no mundo, tê-lo enquanto uns-com-
-os-outros, tem uma determinação ontológica especial.
A modalidade fundamental do ser-aí do mundo, que este tem
aqui em-comum-com-os-outros, é o falar. Falar, no seu sentido
pleno, é: falar com outrem expressando-se acerca de alguma
coisa. O ser-no-mundo do homem sucede predominantemente
no falar. Aristóteles já o sabia.”
Citação > Martin Heidegger (1889-1976), Alemanha
> in "O conceito de Tempo" (conferência de Marburgo, 1924), ed. Fim de Século,
Lisboa, 2003.
[P]
Pintura > Hans Arp (1887-1966), Alemanha/França
> Sem Título (Abstracção), 1926, Museu Colecção Berardo.
[R]
Etiquetas: [citações 21-30], Hans Arp, Martin Heidegger
6 Comentários:
Comunicar-nos ao outro é uma das experiências mais ricas da existência nesta dimensão do mundo dos homens - o ser-aí. Ouvir outro ser que se comunica a nós é outra. Afinal, COMUNicar é tornar comum. É percebermos a nossa unidade, a nossa condição humana.
Como se refere no post de 19 de Julho "Vivemos adormecidos" (citação 25), pelas palavras de Gaston Bachelard:"Vivemos adormecidos num mundo sonolento. Mas se um tu murmurar ao nosso ouvido, é isso o que sacode as pessoas: o eu desperta graças ao tu"
Propranolol, gostei que tenhas regressado para comunicar assim.
Obrigado Bala, continuemos então, a falar pela escrita. Sem dúvida, na blogosfera SER-UNS-COM-OS-OUTROS passa por esta caixa.
Nunca cá tinha vindo, e apercebi-me desse meu grave erro agora.
Era só para manifestar que fiquei absolutamente fascinado com isto:
http://www.edward-weston.com/edward_weston_architecture_9.htm
e que vos tenho a vocês para agradecer. Desculpem o parêntesis. Mas, afinal,também isto poderia ser-uns-com-os-outros, uns-nos-outros, uns-pelos-outros. Tal como o seria, da mesma forma, se não tivesse dito nada, e me limitasse a gostar.
Hoje fiquei triste, porque morreu mais um fazedor de palavras: um desses que reiventou o dia a dia através dos sentidos que ia desvendando na escrita.
Que sabia "falar".
Para vós que também têm tentado esse desvendar vai um abraço e as palavras do Mulheresaoluar.blogspot.com
As palavras desafiam-nos, mantêm-nos vivos da cabeça aos pés; uma ajuda determinante quando é urgente emergir de todos os abismos, ainda que no silêncio da escrita ou da leitura ou a dançarem por dentro do ritmo a par com a melodia...
Até sempre
O Heidegger é fodido.
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