[citação 26]
OS BONS E GENEROSOS

Citação > Eduardo Pondal (1835-1917), Galiza
> in Poesía, Biblioteca das Letras Galegas, ed. Edicións Xerais de Galicia, 2003.
(excerto de Os Pinheiros, Hino Nacional Galego)
Pintura > José Dominguez Alvarez (1906-1942], Portugal/Galiza
> Compostela, 1933 (fonte iconográfica: Palácio do Correio Velho)
25 de Xullo, Día da Patria Galega
[P]
OS BONS E GENEROSOS

“ Os bons e generosos
a nossa voz entendem
e com arroubo atendem
ao nosso rouco som;
mas só os ignorantes
e férridos e duros,
imbecis e obscuros,
nom nos entendem, nom.”
Citação > Eduardo Pondal (1835-1917), Galiza
> in Poesía, Biblioteca das Letras Galegas, ed. Edicións Xerais de Galicia, 2003.
(excerto de Os Pinheiros, Hino Nacional Galego)
Pintura > José Dominguez Alvarez (1906-1942], Portugal/Galiza
> Compostela, 1933 (fonte iconográfica: Palácio do Correio Velho)
25 de Xullo, Día da Patria Galega
[P]
Etiquetas: [citações 21-30], Dominguez Alvarez, Eduardo Pondal, Galiza
11 Comentários:
Só “Os bons e generesos” como tu,
conseguem fazer um post como este.
Parabéns!
Pilar,
"Os bons e generosos galegos" merecem.
Obrigado.
SIM, PARABÉNS AOS GALEGOS E GALEGAS! ESTIVE HÁ POUCO TEMPO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA, E SENTI-ME COMO EM CASA. BEM HAJAM. CRISTINA.
Retomemos a Natália Correia em «Somos todos Hispanos» e abracemos a forte D. Teresa que bem desejou a Galiza e, por isso, pediu ao inquieto filho que estivesse quedo. À maldade filial nada mais do que rogar anátema que afinal ainda é o nosso, porque nos separaram dos irmãos.
Cris,
O Ultrapériferico diz o mesmo que tu: parabéns aos galegos e galegas, e bem-hajam por fazerem com que uma portuguesa se sinta "como em casa" em Santiago de Compostela. Estamos certos que também nós nos sentiremos assim, quando (em breve) formos lá.
Mena,
É interessante o que diz, mas...será que Portugal existiria como nação se não tivesse ocorrido esse litígio entre Dona Teresa e o filho? O que não me parece lógico é que actualmente os dois povos irmãos não "conversem" mais um com o outro.
A propósito do que diz Mena e Propranolol, estas questões relacionadas com proximidades geográficas, históricas, linguísticas, etc., são complexas. A História talvez possa esclarecer alguma coisa. Veja-se o caso da Holanda e da parte flamenga da Bélgica. Que "conversa" existe entre estes dois povos?
Continuemos a espreitar o Oliveira Martins: contra a forte e astuta mãe, D. Teresa, o igualmente vivaz infante tudo fez para ser rei, enciumado de tal mãe querer a Galiza e um galego. Bem a tentou fazer também sua, essa Galiza vizinha. Mas gorou na batalha a argúcia portucalense. E nasceu um reino endrominando o Papado, de quem se fez vassalo ... e perdemos nós a força de D. Teresa , ganhando mais na manha do que na acutilância.
Que fazermos nós deserdados, nados de um crime de filho contra mãe? Apenas enterrar de vez o Édipo ... ouvir, ouvindo saber aprender. Porque lá no íntimo o galaico-português está tão próximo que até se estranha de não o sabermos entender.
Para vós, de novo, e para todos os blogues que andam na blogosfera um brinde. Porque até já estranho quando não vos vejo editar: já fazem parte dos meus dias, sempre com vontade de vos espreitar. E dão-me vontade de continuar.
Para vós a citação do Stendhal no Mulheresaoluar. Porque podemos ajudar a mudar!
Mena:
Sim, estamos cá para ajudar a mudar o mundo, quanto mais não seja começando nos quintais à porta da nossa (ultra)periferia. Mas não estranhe o ritmo dos posts, é um critério motivado pela importância que atribuímos à caixa de comentários.
Quanto a Dona Teresa, é difícil saber, à distância de oito séculos, se não foi por causa dos conflitos entre a acutilante senhora e o seu filho Afonso Henriques, que a definição da fronteira de Portugal viria a tornar-se a mais antiga da Europa. O certo é que nenhum outro território da Península Ibérica conseguiu conquistar a sua independência.
Uma mãe muito poderosa pode ser uma ameaça à independência dos filhos, não é?.
Exacto, pode, mas neste caso não o foi! D. Afonso teve a argúcia de prestar vassalagem ao Papa, para assim se libertar de uma outra.
Mas deixemos a História, viva a Galiza, vivamos nós!
E agora vou ver o que dizem do Bresson.
Enviar um comentário
<< Home