quarta-feira, julho 25, 2007

[citação 26]
OS BONS E GENEROSOS



Os bons e generosos
a nossa voz entendem
e com arroubo atendem
ao nosso rouco som;
mas só os ignorantes
e férridos e duros,
imbecis e obscuros,
nom nos entendem, nom.

Citação > Eduardo Pondal (1835-1917), Galiza
> in Poesía, Biblioteca das Letras Galegas, ed. Edicións Xerais de Galicia, 2003.
(excerto de Os Pinheiros, Hino Nacional Galego)

Pintura > José Dominguez Alvarez (1906-1942], Portugal/Galiza
> Compostela, 1933 (fonte iconográfica: Palácio do Correio Velho)

25 de Xullo, Día da Patria Galega
[P]

Etiquetas: , , ,

11 Comentários:

Anonymous Anónimo escreveu...

Só “Os bons e generesos” como tu,
conseguem fazer um post como este.

Parabéns!

25 julho, 2007 23:25  
Anonymous Anónimo escreveu...

Pilar,

"Os bons e generosos galegos" merecem.
Obrigado.

26 julho, 2007 00:01  
Blogger cris escreveu...

SIM, PARABÉNS AOS GALEGOS E GALEGAS! ESTIVE HÁ POUCO TEMPO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA, E SENTI-ME COMO EM CASA. BEM HAJAM. CRISTINA.

26 julho, 2007 13:30  
Blogger A Lusitânia escreveu...

Retomemos a Natália Correia em «Somos todos Hispanos» e abracemos a forte D. Teresa que bem desejou a Galiza e, por isso, pediu ao inquieto filho que estivesse quedo. À maldade filial nada mais do que rogar anátema que afinal ainda é o nosso, porque nos separaram dos irmãos.

26 julho, 2007 22:36  
Anonymous Anónimo escreveu...

Cris,
O Ultrapériferico diz o mesmo que tu: parabéns aos galegos e galegas, e bem-hajam por fazerem com que uma portuguesa se sinta "como em casa" em Santiago de Compostela. Estamos certos que também nós nos sentiremos assim, quando (em breve) formos lá.

27 julho, 2007 12:36  
Anonymous Anónimo escreveu...

Mena,
É interessante o que diz, mas...será que Portugal existiria como nação se não tivesse ocorrido esse litígio entre Dona Teresa e o filho? O que não me parece lógico é que actualmente os dois povos irmãos não "conversem" mais um com o outro.

27 julho, 2007 13:02  
Anonymous Anónimo escreveu...

A propósito do que diz Mena e Propranolol, estas questões relacionadas com proximidades geográficas, históricas, linguísticas, etc., são complexas. A História talvez possa esclarecer alguma coisa. Veja-se o caso da Holanda e da parte flamenga da Bélgica. Que "conversa" existe entre estes dois povos?

27 julho, 2007 13:11  
Blogger A Lusitânia escreveu...

Continuemos a espreitar o Oliveira Martins: contra a forte e astuta mãe, D. Teresa, o igualmente vivaz infante tudo fez para ser rei, enciumado de tal mãe querer a Galiza e um galego. Bem a tentou fazer também sua, essa Galiza vizinha. Mas gorou na batalha a argúcia portucalense. E nasceu um reino endrominando o Papado, de quem se fez vassalo ... e perdemos nós a força de D. Teresa , ganhando mais na manha do que na acutilância.
Que fazermos nós deserdados, nados de um crime de filho contra mãe? Apenas enterrar de vez o Édipo ... ouvir, ouvindo saber aprender. Porque lá no íntimo o galaico-português está tão próximo que até se estranha de não o sabermos entender.

27 julho, 2007 23:51  
Blogger A Lusitânia escreveu...

Para vós, de novo, e para todos os blogues que andam na blogosfera um brinde. Porque até já estranho quando não vos vejo editar: já fazem parte dos meus dias, sempre com vontade de vos espreitar. E dão-me vontade de continuar.
Para vós a citação do Stendhal no Mulheresaoluar. Porque podemos ajudar a mudar!

29 julho, 2007 12:44  
Anonymous Anónimo escreveu...

Mena:
Sim, estamos cá para ajudar a mudar o mundo, quanto mais não seja começando nos quintais à porta da nossa (ultra)periferia. Mas não estranhe o ritmo dos posts, é um critério motivado pela importância que atribuímos à caixa de comentários.

Quanto a Dona Teresa, é difícil saber, à distância de oito séculos, se não foi por causa dos conflitos entre a acutilante senhora e o seu filho Afonso Henriques, que a definição da fronteira de Portugal viria a tornar-se a mais antiga da Europa. O certo é que nenhum outro território da Península Ibérica conseguiu conquistar a sua independência.
Uma mãe muito poderosa pode ser uma ameaça à independência dos filhos, não é?.

29 julho, 2007 18:38  
Blogger A Lusitânia escreveu...

Exacto, pode, mas neste caso não o foi! D. Afonso teve a argúcia de prestar vassalagem ao Papa, para assim se libertar de uma outra.
Mas deixemos a História, viva a Galiza, vivamos nós!
E agora vou ver o que dizem do Bresson.

30 julho, 2007 01:37  

Enviar um comentário

<< Home