segunda-feira, junho 25, 2007

MUSEU BERARDO (2)



É impressionante a lista de nomes históricos da arte moderna que integram a Colecção
Berardo: Picasso, Duchamp, Magritte, Delvaux, Calder, Modigliani, Léger,
Pollock,
Dubuffet, Picabia, Man Ray, Fontana, Mondrian, Bacon, Balthus,
Chirico,
Miró, Dali, Ernst, Klein, Hockney, Rauchenberg, Tanguy, Wharol, Lichtenstein, apenas para mencionar alguns dos mais antigos, entre tantos outros.
É certo que faltam, por exemplo, Matisse, ou Rothko, e outras figuras fundamentais,
bem como a valorização de vários movimentos artisticos com obras e artistas de
primeira linha, mas espera-se que tais lacunas venham a ser preenchidas futuramente
através de novas aquisições.

A Colecção Berardo surgiu publicamente em Portugal, pela primeira vez, em 1997, no
Sintra Museu de Arte Moderna. Depois de 10 anos de polémicas, Lisboa passa a
ter, a partir de hoje, o Museu Colecção Berardo, sediado no CCB, o que representa
uma viragem histórica no panorama museológico português, por se tratar de um
museu de referência, de âmbito e relevância internacionais.
O coleccionador Joe Berardo e o governo de José Sócrates fizeram a sua parte, com a
necessária ousadia, que tantas vezes tem faltado ao país no último século. Convictos
de que "isto anda tudo ligado", cabe agora a todos nós multiplicar o exemplo,
incluindo aquele que está contido nas obras de arte.

Objecto > Marcel Duchamp (1887-1968), França/EUA
>
Le Porte Bouteilles, c. 1914-64, Museu Colecção Berardo, Lisboa
[R]

Pesquisar Colecção Berardo (links)
> Museu Colecção Berardo
> Sintra Museu de Arte Moderna
> Colecção Berardo de Arte Moderna
> The Berardo Collection
> Todas as colecções (disponíveis online)

Pesquisar Museu Berardo na blogosfera (links)
Alexandre Pomar > Berardo/CCB - ultimato? > Museu Colecção Berardo - documentos
> Primeira visita > No interior do CCB

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo escreveu...

Muito se diz e muito se fala sobre o Museu Colecção Berardo, e também sobre o próprio. Fazem-se juízos de valor sobre a pessoa, critica-se a proveniência e os fait-divers.

Como "bom povo" saloio e novo rico que somos, queremos saber o "valor" monetário da colecção, mas esquecemos o valor incalculável para o país, afinal o que interessa mesmo são os Rolling Stones - não tenho nada contra, mas convenhamos que o país fica na mesma com estes rapazes ou sem eles - já de Berardo não podemos dizer o mesmo.

Esta Colecção dá-nos a oportunidade de ver e compreender a evolução do mundo no último século, contextualiza os autores portugueses e contextualiza-nos (enquanto cultura) no planeta.

Tenhamos a sabedoria de aproveitar as portas abertas que o museu nos abre.

26 junho, 2007 23:16  
Blogger Roteia escreveu...

Mister:
Totalmente de acordo. A febre da contabilidade, os dinheiros assim e assado, são coisas de novo-rico, sobretudo quando associadas a questões culturais. Sendo certo que também não se fazem omeletas sem ovos.
O que custaria (o que tem custado!) ao país não ter um museu desta dimensão? O que custaria em termos de fruição, educação artística, visibilidade internacional?
E quanto custou cada um dos 10 estádios de futebol construídos para o Euro 2004? E quanto desses custos poderia ter sido investido em obras-de-arte que completassem as colecções dos museus nacionais?
Está visto que é tudo uma questão de escolha.

28 junho, 2007 13:02  

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