sábado, agosto 19, 2006

[citação 07]
SÓ TE



- Só te mando um mail se tu me mandares um primeiro.
- Só te comento se tu me comentares primeiro.
- Só te linko se tu me linkares primeiro.
- Só te se tu.
- Tu só.

Texto/Citação > José Quintas, Portugal
> integralmente copiado deste
post, publicado a 18 de Julho, no Branco Sujo.

(ver e ler também os postes de Junho, com link discreto no fim do blogue).

Fotografia > Giacomo Brogi (1822-1881), Itália
> Mercurio, opera di Gian Bologna, Museo Nazionale, Firenze, ed. Brogi,
s/d (c.1900),
(foto © FH/CRO).

Na mitologia romana,
Mercúrio, filho de Júpiter, era mensageiro geral dos deuses
e deus da eloquência, invocado também
com
o patrono de comerciantes, viajantes e
ladrões. Era representado com um gorro de
feltro alado, asas nos pés e, numa das
mãos, um caduceu (insígnia que simboliza a concórdia, formada por uma varinha
de madeira de loureiro terminando em asas, em torno da qual se entrelaçam duas
serpentes).

A escultura Mercúrio, por Giambologna (1529-1608), arquitecto e escultor
flamengo radicado em Itália, inscreve-se na corrente maneirista, explorando este
tema da mitologia clássica, no domínio formal e estilístico, através da dualidade
estável/instável, assim sugerindo, magistralmente, o equilíbrio em movimento da
figura humana.
Com estúdio fotográfico em Florença, o autor desta fotografia do Mercúrio foi
Giacomo Brogi (ou um dos seus herdeiros), responsável por uma das grandes
casas europeias de fotoedição especializada em fotografia do património artístico
italiano, com actividade ao longo da segunda metade do século XIX e primeiras
décadas do século XX.
[R]

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6 Comentários:

Blogger armandina maia escreveu...

Só te digo que sim, porque nunca te digo que não.
O mesmo trabalho incansável deste blog, a galgar montanhas entre tantos silêncios..de oiro, note-se.
armandina

19 agosto, 2006 02:43  
Anonymous Anónimo escreveu...

E eu, MAM,
Só te quero bem, por tudo e por nada.
E o texto de José Quintas não tem fim, pois não?

19 agosto, 2006 03:35  
Anonymous Anónimo escreveu...

(só me ocorre repetir: Céus!:)

21 agosto, 2006 22:42  
Anonymous Anónimo escreveu...

Dos céus, explorados pelas modernas ciências (metereologias, astronomias, astronáuticas e outras) cairam em desuso os deuses da mitologia clássica. E até os anjos de Rilke foram trocados por satélites e outras máquinas ciclópicas. Sobram na terra os gatunos, lá isso é que sobram.

22 agosto, 2006 14:54  
Blogger bettips escreveu...

Mercúrio é meu patrono, a comunicação movendo-se no ar dos deuses. Eu cá acredito nele, convivo com ele. Mas tenho uma certa dificuldade em dominá-lo para as trivialidades das gentes que me rodeiam. Sempre me fascinou o escultor que rouba o movimento duma pedra, dum bronze. Mesmo sem olhos, o espaço dos olhos segue-nos: será que há a "alma das estátuas"?

23 agosto, 2006 16:09  
Anonymous Anónimo escreveu...

Bettips:
Falando apenas de obras de arte, não conheço nenhuma que não tenha alma. Ainda por cima, têm uma vantagem: podemos vampirizá-las à vontade que elas não se deixam diminuir.

23 agosto, 2006 20:09  

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